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quarta-feira, 20 de agosto de 2014

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sábado, 27 de julho de 2013

Veja como rebaixar seu carro dentro da lei




Os donos de carros rebaixados já podem deixar de se preocupar com as blitze policiais. Uma resolução do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) de 2008 permite a troca do sistema de suspensão do automóvel desde que o proprietário comunique o Detran (Departamento Estadual de Trânsito) com antecedência e faça a homologação em centros credenciados pelo órgão. Mas vale ressaltar que, ainda assim, as seguradoras não aceitam carros rebaixados.

A função da suspensão é filtrar buracos ou qualquer irregularidade das ruas e manter o carro estável, principalmente nas curvas. Os engenheiros das montadoras regulam a suspensão original para oferecer a melhor relação custo-benefício entre estabilidade e conforto.
 
O diretor técnico do Sindirepa-SP (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo), Antonio Gaspar de Oliveira, explica que “quando se alteram as condições originais de um carro [por conta e risco], ele entra na ilegalidade”. 

- Tanto é que num comando policial, o carro acaba sendo retido. Atualmente, quando o usuário implanta o sistema de gás (GNV) ou coloca turbo, o Detran refaz o documento do veículo e coloca uma observação. O mesmo pode ocorrer com o rebaixamento da suspensão, se a inspeção veicular não encontrar problemas de segurança com a altura do veículo. 

De acordo com Gérson Burin, analista técnico do Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária), a resolução 292 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), que entrou em vigor em agosto de 2008, permite a mudança, mas “há parâmetros a serem seguidos, ou seja, não é simplesmente instalar outra suspensão e rodar com o veículo”. 

- É preciso escolher a suspensão e fazer uma consulta ao Detran, que vai analisar o caso. O Detran indica uma instituição técnica credenciada pelo Denatran para checar a suspensão, com base em normas do Inmetro [Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial]. Essa instituição dá o ok para o Detran, que emite o CSV (Certificado de Segurança Veicular). Só depois desse procedimento é que o proprietário poderá instalar a nova suspensão. 

De acordo com a resolução do Contran, o CRV (Certificado de Registro de Veículo) e o CLRV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) devem possuir “a nova altura do veículo medida verticalmente do solo ao ponto do farol baixo (original) do veículo”. 

Quem já tem carro rebaixado 

O autônomo paulistano Daniel Nunes de Oliveira Neto investiu cerca de R$ 2.000 para instalar uma suspensão a ar em um VW Gol. Após ser flagrado em um comando policial com o carro “socado”, tomou uma multa de R$ 127 e ainda perdeu 5 pontos na carteira de habilitação. Oliveira já conhecia a lei e sabia que poderia ser autuado caso fosse pego, mas preferiu se arriscar. Depois da multa salgada, o jovem já pensa em vender o carro. 

- Por ser um sistema de suspensão de modificação constante, sei que não consigo legalizar [junto ao Detran]. Vou vender o carro assim mesmo [com a suspensão a ar] e comprar outro automóvel. Pretendo colocar a suspensão permitida nesse novo veículo. 

Os proprietários que alteraram a suspensão do veículo sem o aval do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) podem conseguir a legalização do carro. Para isso, segundo Gérson Burin, analista técnico do Cesvi Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária), é preciso informar ao órgão qual o tipo de suspensão usado. 

- O Detran fará uma inspeção e uma adequação. Se estiver dentro das normas técnicas, o carro será regularizado. Entretanto, mesmo que a nova suspensão esteja dentro dos parâmetros legais, será necessário mexer na documentação do carro [fazer a observação no campo correspondente].